Ataques digitais, vazamento de dados, golpes virtuais, espionagem corporativa… Em 2025, a segurança online virou uma das maiores preocupações de empresas, governos e usuários comuns. E por trás de toda essa proteção está uma profissão que se tornou essencial: o especialista em cybersegurança.

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Se antes esse era um campo restrito e pouco falado, hoje é uma das áreas mais valorizadas da tecnologia. As empresas entenderam que não adianta crescer, investir em sistemas modernos ou digitalizar processos se a segurança não acompanhar.

Mas o que faz exatamente um profissional de cybersegurança? Por que essa carreira está em alta? E como começar nessa área?

A seguir, a gente responde tudo isso de forma direta — e mostra por que essa profissão virou prioridade no Brasil e no mundo.

O que é cybersegurança?

Cybersegurança é o conjunto de práticas, técnicas e ferramentas que protegem sistemas, redes, dispositivos e dados contra ataques, acessos não autorizados, vazamentos e fraudes.

Ela atua em várias frentes, como:

  • Proteção de dados pessoais e corporativos
  • Prevenção de invasões e sequestros digitais (ransomware)
  • Monitoramento de ameaças em tempo real
  • Resposta a incidentes e falhas de segurança
  • Educação de usuários para evitar erros comuns

Ou seja, o foco é garantir que tudo o que acontece no ambiente digital esteja protegido contra riscos — externos ou internos.

Por que a profissão virou prioridade?

1# Aumento dos ataques cibernéticos

Nos últimos anos, o número de ataques aumentou de forma absurda. E não estamos falando só de grandes empresas. Pequenos negócios, escolas, clínicas e até pessoas físicas têm sido alvos de hackers e golpistas digitais.

E quanto mais conectados estamos, maior a superfície de ataque. Cada app, cada dispositivo, cada banco de dados pode ser uma porta de entrada se não estiver protegido.

2# Digitalização acelerada

Empresas que ainda eram 100% presenciais migraram para o digital em poucos meses. Mas essa transformação nem sempre veio acompanhada de uma estrutura segura.

Com isso, cresceu a necessidade de profissionais que blindem a operação digital.

3# Novas leis de proteção de dados

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil, e leis similares no mundo todo, criaram obrigações legais para empresas cuidarem dos dados que coletam. Quem não se adequa, pode ser multado — ou até interditado.

Empresas precisam de especialistas para garantir conformidade, auditar processos e prevenir falhas.

4# Maior conscientização do público

Hoje, o cliente comum já pergunta: “Meus dados estão protegidos?”
E com razão. Ninguém quer seu CPF, número de cartão ou senha vazando por aí.

Por isso, investir em cybersegurança virou também uma questão de reputação para as marcas.

O que faz um profissional de cybersegurança?

Depende da área de atuação. Mas, em geral, ele é responsável por:

  • Analisar vulnerabilidades de sistemas e redes
  • Implementar soluções de segurança digital
  • Investigar e responder a incidentes
  • Monitorar acessos e atividades suspeitas
  • Criar políticas internas de proteção
  • Testar a segurança com simulações de ataque (pentest)
  • Treinar colaboradores para uso seguro de ferramentas

É um trabalho que mistura tecnologia, estratégia e análise de comportamento. E que exige atenção constante, já que as ameaças mudam o tempo todo.

Quais são os principais cargos da área?

1# Analista de Segurança da Informação
Responsável por monitorar, identificar e corrigir falhas no sistema.

2# Especialista em Pentest (teste de invasão)
Simula ataques para encontrar brechas antes que um invasor real descubra.

3# Consultor de Compliance Digital
Ajuda empresas a seguirem normas como LGPD, GDPR e outras regras internacionais.

4# Engenheiro de Segurança de Redes
Cria e mantém infraestruturas seguras para proteger o tráfego de dados.

5# Responder de Incidentes (Incident Responder)
Atua na linha de frente quando um ataque acontece.

6# Cyber Threat Intelligence Analyst
Estuda comportamentos de hackers e antecipa possíveis ameaças futuras.

O mercado está mesmo aquecido?

Sim — e há muito mais vagas do que profissionais disponíveis.

Segundo dados recentes da ISACA (organização global de segurança da informação), mais de 60% das empresas enfrentam dificuldade para contratar especialistas qualificados em cybersegurança.

E a tendência é que isso piore, já que:

  • A demanda aumenta todos os anos
  • Os ataques ficam mais sofisticados
  • As exigências legais se tornam mais rígidas

Ou seja, quem entrar agora na área terá muito espaço para crescer, bons salários e estabilidade profissional.

Quais são os salários?

Os valores variam por região, tipo de empresa e nível de experiência. Mas, em média:

  • Júnior: R$ 3.500 a R$ 6.000
  • Pleno: R$ 6.500 a R$ 10.000
  • Sênior: R$ 11.000 a R$ 20.000
  • Especialistas contratados por empresas internacionais (remoto): de US$ 3.000 a US$ 8.000 por mês

Além do salário, é comum ter bônus, participação nos lucros e acesso a cursos pagos pela empresa.

Precisa de faculdade?

Não necessariamente. Embora a graduação ajude, o mais importante na área é:

  • Ter certificações reconhecidas (como CompTIA Security+, CEH, CISSP, etc.)
  • Conhecer redes, sistemas operacionais e protocolos de segurança
  • Saber programar (mesmo que básico)
  • Estudar o tempo todo
  • Ter ética, responsabilidade e postura profissional

Hoje, muitos profissionais são autodidatas, vindos de outras áreas de TI ou até mesmo iniciantes que mergulharam nos estudos e conseguiram boas oportunidades.

Como começar na área?

Se você quer entrar no mundo da cybersegurança, pode seguir esse caminho:

1# Aprenda o básico de redes, Linux, sistemas operacionais
2# Estude sobre protocolos, VPN, firewall, criptografia
3# Faça cursos introdutórios gratuitos ou baratos (Udemy, YouTube, Alura)
4# Busque certificações iniciais (como CompTIA Security+)
5# Participe de comunidades, fóruns, grupos de estudo
6# Crie um laboratório em casa para praticar
7# Aplique para vagas júnior, mesmo que ainda esteja aprendendo

O mais importante é começar, ser consistente e mostrar interesse real pela área.

E o futuro da profissão?

A tendência é clara: cada vez mais empresas precisarão de profissionais de segurança digital.

Com o avanço da inteligência artificial, internet das coisas, 5G e dados em nuvem, novos tipos de ameaças vão surgir — e a demanda por especialistas só vai crescer.

Em pouco tempo, pode ser comum ver profissionais de cybersegurança atuando em áreas como:

  • Carros conectados
  • Casas inteligentes
  • Dispositivos médicos
  • Inteligência artificial aplicada a segurança
  • Defesa cibernética nacional

É uma profissão com visão de futuro, propósito real e espaço para inovação.

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7 de abril de 2025